quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

A Geórgia escapará aos planos destrutivos dos USA, do Fórum Económico Mundial e da sinistra Vitoria Nuland??

Monumento à amizade do povo e história da Geórgia com a Rússia, nas montanhas da Geórgia.

Extraído da  /TASS/,  canal russo ainda visível na internet ocidental (o que já não se passa com a RT, e outros), do dia  8 de Janeiro.

«Tbilissi conseguiu evitar o cenário ucraniano, mas a luta para manter a paz no país continua, afirmou o conselho político do partido Sonho Georgiano - Georgia Democrática, actualmente no poder [e após tentativas desesperadas da União Euopeia,  de Soros e Schwab e dos partidos europeus submetidos a estes, tal a A.D., I.L., Livre e PAN,   numa declaração:
“Com grandes esforços e através de uma luta intransigente, a Geórgia conseguiu evitar o cenário ucraniano. No entanto, a luta pela paz continua e esta batalha tem de chegar ao fim”, afirma o comunicado.
O partido recordou que, enquanto persistirem os combates na Ucrânia, haverá sempre esforços para estabelecer uma “segunda frente” na Geórgia. A este respeito, o conselho político do partido sublinhou que o povo da Geórgia deve lutar até ao fim para garantir a sua sobrevivência.
A declaração também faz referência às tentativas do chamado Estado Profundo de controlar Washington e a sua política externa. As autoridades georgianas acreditam que as actuais crises mundiais, incluindo a situação na Ucrânia, são o resultado de acções do Estado Profundo (Deep State, dos USA).

Vitória Nuland, dos principais responsáveis, com Biden, Ursula, Stoltenberg, Zelensky e Boris Johnson (que impediu o acordo de Ankara), pela morte de mais de um milhão de ucranianos, e cerca de 200.000 russos.

                                                       LUX  -    PAX.

“O Estado Profundo encenou as chamas da guerra em vários países do mundo. O efeito mais devastador das munições de guerra do Estado Profundo foi infligido ao nosso país amigo, a Ucrânia. Kiev tinha soberania, integridade territorial, paz e uma economia de quase 200 mil milhões de dólares antes de 2014, mas hoje está quase destruída, enquanto os conspiradores de Maidan (Nuland e &) não assumem qualquer responsabilidade por isso”, observou o Sonho Georgiano.

Uma fotografia que diz muito: Com o embaixador norte-americano na Ucrânia, Vitoria Nuland, a responsável da política norte-americana para Leste, em 22014, na praça Maidan distribui, provavelmente do MacDonalds, aos que participavam no golpe que iria desencadear a queda do governo eleito democraticamente e a chegada ao poder dos extremistas, que não descansarão da opressão dos russos ucranianos, até em Fevereiro de 2022 o Kremlin decidir que chegava... Ela hoje:

Irakli Garibashvili, um fiel do Amor, bem resistente

Em 25 de fevereiro de 2022, o então Primeiro-Ministro da Geórgia, Irakli Garibashvili, anunciou que não tinha planos para impor sanções à Rússia, invocando como motivo os interesses nacionais. No início de março do mesmo ano, Vladimir Zelensky chamou o embaixador ucraniano de Tbilissi em resposta à posição do Governo georgiano sobre as sanções. A decisão do Governo foi igualmente criticada pela oposição, que acusou as autoridades de colaborarem com a Rússia. Além disso, os líderes do partido no poder acusaram frequentemente as autoridades ucranianas e alguns políticos europeus de tentarem abrir uma segunda frente na Geórgia. Acreditam que certas forças estão a tentar provocar a Rússia para que esta lance operações militares paralelas no país.»

Russia libertando as províncias do Leste da Ucrânia, com muita more e destruição infelizmente e desnecessária. Demo graças a Deu que o Deep State falhou na BelaRússia e agora na Geórgia, que soube votar pela sua independência em relação à agenda da elite oligárquica ocidental...

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Reis Magos: do seu culto, e hermenêutica espiritual duma gravura portuguesa do séc. XVIII. Um contributo no entardecer do dia dos Magos reis de 2025. Com um vídeo.

 A legenda dos  reis magos, ou  magos reais, ou grandes seres que teriam vindo do Oriente, com várias peripécias, presentear e adorar (ou melhor, abençoar, iniciar...)  Jesus, originada no Evangelho de S. Mateus, II, 2-12, recebeu no Cristianismo uma frutificação tão grande que permitiu  fixarem-e em três a partir dos três presentes, saberem-se os seus nomes, considerarem-se os seus corpos e túmulos como depositados na catedral de Colónia, estabelecerem-se as suas armas heráldicas, as suas roupas, as mitras frígias ou as coroas, cultuando-se assim a sua memoria por uma variedade de imagens, festividades e orações, e imaginando-se muito simbolismo no pouco que se escrevera no Evangelho e no que depois se foi acrescentando em comentários hermetizantes ou mesmo alquímicos. Oiçamo-lo:  «Tendo, pois, Jesus nascido em Belém de Judá, no tempo do rei Herodes, eis que magos vieram do Oriente a Jerusalém. 2: “Perguntaram eles: “Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”.. 3A essa notícia, o rei Herodes ficou perturbado e toda Jerusalém com ele., 4. Convocou os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo e indagou deles onde havia de nascer o Cristo.. 5 Disseram-lhe: “Em Belém, na Judeia, porque assim foi escrito pelo profeta: 6‘E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as cidades de Judá, porque de ti sairá o chefe que governará Israel, meu povo”.7 (...) 9Tendo eles ouvido as palavras do rei, partiram. E eis que a estrela, que tinham visto no Oriente, os foi precedendo até chegar sobre o lugar onde estava o menino e ali parou. 10 A aparição daquela estrela os encheu de profunda alegria. 11Entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se diante dele, o adoraram. Depois, abrindo seus tesouros, ofereceram-lhe como presentes: ouro, incenso e mirra. 12Avisados em sonhos de não tornarem a Herodes, voltaram para sua terra por outro caminho.»

Nesta descrição destaque-se o virem do Oriente, o serem magos, ou seja sacerdotes ou iniciados da tradição persa, seguirem uma estrela que se movia sobre eles, que desaparece, reaparece e estaca (causando grande alegria tal fixação...),  e oferecerem os seus presentes, oiro, incenso e mirra, que tinham certos significados, que poderemos resumir como a riqueza e poder, a devoção e sabedoria, e a resiliência à dor  e imortalidade.

Com tempo, os Magos (magi, plural) tornaram-se os três reis, do Oriente, que podia ir da Síria, ao Irão e à Índia, e chegou-se a atribuir-lhes  nacionalidades e os nomes, tal os de Baltasar, Gaspar e Melchior, não sendo porém fácil imaginar-se a devoção com que tais nomes chegaram a ser pronunciados ou invocados, nem os resultados inspiradores recebidos.

Foi então na arte que eles mais se desenvolveram historicamente,  desde o tempo da catacumbas, com as representações mais antigas do séc. II,  atingindo o seu ponto mais alto esteticamente no Renascimento, embora na Idade Média, época onde se fixaram os principais traços característicos também houvesse bastante devoção a eles, nomeadamente na literatura popular, nos autos e em festas populares...

                               

Os registos ou gravuras dos magos tornados reis santos, prosseguiu pelos séculos XVII e XVIII e assim encontramos belas estampas que eram vendidas nas feiras, festas, lojas e vendedores ambulante, por vezes baseadas numa imagem pintada que se venerava em alguma igreja, o que não é o caso da imagem que apresentamos, que tendo a sua sede de vendas na R. Nova do Almada, 45, Lisboa, era bastante misericordiosa para quem recitasse mesmo que apenas um só Pai Nosso e Avé Maria: 100 dias de indulgências dados pelo Cardeal Patriarca. Teria o Patriarcado direito a algumas estampazinhas, ou apenas procurava estimular a devoção a tais personagens menos cultuada nas devoções de fé curadora, em geral mais viradas ou dirigidas para Jesus e Maria e certos santos e santas, tal S. Rita de Cássia, advogada dos casos impossíveis e com culto ainda forte, por exemplo, na zona de Abrantes?

A gravura, que segundo o inventário de Ernesto Soares é de origem veneziana,  é singular na simbologia escolhida pois os magos reais, designados por "Os Santos Reis", oferecem os seus presentes ao Menino que se encontra no interior da estrela no alto do céus dentro de um estrela de pontas e no meio da nuvens, e que com a mão direita já abençoa quem o venerar por tal estampa, talvez incorporando alguma imagética e fé do culto do Menino imperador do Mundo, das festas do Espírito.  Com que sentimentos e colorações as pessoas conseguiam contemplar tal imagem durante o tempos das suas orações, e intensificarem as suas forças e esperanças, só podemos conjecturar...

Provavelmente o mais original e valioso é representar-se a criança dentro da estrela e com isso sugerir-se que Jesus, o Mestre, o Deus incarnado humanamente para o Ocidente, guia e inspira quem o demanda, mesmo que esteja fora do redil da Igreja e venha do Oriente por sua própria sabedoria, computagem astronómica ou mais veridicamente pela sua abertura e visão do olho espiritual, e que consiga portanto contemplar interiormente a sua luz, estrela e imagem.
A estampa
é realmente bem valiosa de ensinamento espiritual para quem a sabe sentir e contemplar com a alma em aspiração de vida à Divindade, pois os magos santos reis, ricos dos seus poderes e presentes, não estão ao mesmo nível que o Menino terrestre nem se prosternam por terra e o adoram, como comummente se desenham belamente, mas antes de joelhos e de pé se assumem como sacerdotes reais do corpo místico da humanidade, oferecendo as suas orações e energias para os mundos celestiais, onde no meio da estrela ou Sol se encontra visível, sob a forma do Menino divino, o Logos Solar, o Sermo, Palavra ou Verbo  referido ou enaltecido pelos discípulos, ou segundo S. João,  no prólogo do seu Evangelho, escrito em grego, "ν ἀρχῇ ἦν ὁ Λόγος, En Arke en ho Logos. Ao Princípio era a Palavra.", e que irá encarnar em Jesus...
Anote-se que o discípulo S. João nada
tem a ver com o Apocalipse e que este não foi escrito por ele, ainda que seja num grego sofrível,  pois espelha praticamente só o Antigo Testamento, escrita na esperança do retorno do Messias, numa forma visionária profética e de escatologia arrepiante.
Os Santos Re
is, e já estava esquecida a original fonte dos Magi ou  sacerdotes-astrólogos-sábios da Pérsia (e investigar tal origem implicaria outro artigo), surgem então como uma imagem de concórdia entre o Oriente e o Ocidente, na esperança duma época de fraterna multipolaridade que se esperava com a vinda dum Salvador tanto na religião dos magos da Pérsia, o Saoshyant,  como no Judaísmo com o Messiah, que significa ungido, e que se traduz em grego por Christos, e que os dirigentes de Israel e o seu povo repudiaram, ficando por conta dos cristãos essa aceitação do enviado divino  e a divulgação da nova mensagem ou Evangelho que deveria ser de amor e sabedoria, mas que sabemos como por diversas circunstâncias chegou aos impasses e contradições actuais.

Após um Natal inexistente humanamente pelo genocídio em curso na antiga Terra Santa, ao menos que saibamos perseverar no culto das qualidades crísticas, ou dos Mestres e Magos, e que podem pelo menos aparefeiçoar-nos e salvar-nos  do Mal, que é tanto a crueldade e o assassinato tão vulgarizados por alguns regimes, como a aceitação passiva e amilhazada deles, como a nova Ordem Mundial infra-humanista do Fórum Económico Mundial procura impor na humanidade, através dos políticos, gestores e jornalistas a ela vendidos.
Esfo
rcemo-nos por preservar na invocação da Divindade e dos mestres, santas (e várias das nossas sorores tenho apresentado no blogue) e santos, e mormente Jesus, Maria e o Espírito Santo e, comungando nas nossas orações e meditações com eles, sermos o fogo do Amor e a Luz da Sabedoria Divina em acção, quais radiantes estrelas  no caminho da Verdade, mesmo que ad astra per aspera, ou no "optimismo escatológico" como vivia e deixou em testamento espiritual a mártir Daria Dugina Platonova.

 Daria Dugina, uma estudiosa da Filosofia Perene, da elevada Tradição espiritual desde a Antiguidade (nomeadamente de Platão, Plotino, Proclus, Juliano, do neoplatonismo), da qual o veio ou corrente dos Mestres ou Magos Reais que vieram abençoar e provavelmente instruir Jesus (como defendeu Bô Yin Râ), é uma manifestação que só por uma hermenêutica profunda e meditativa desvenda alguma Luz da Glória, essa que os cavaleiros Templários, que muito co-cultuaram  os santos Magos da Arte Real, cantavam no seu Non Nobis, Domine, non Nobis, sed Nomini tuo da Gloriam. E que eu entoei (com as minhas limitações) na madrugada de  6 de janeiro de 2025, entre outras orações, como pode ouvir. Anote-se um outro artigo  sobre os Magos santos: https://pedroteixeiradamota.blogspot.com/2016/01/dia-dos-reis-magos-ou-mestres-do.html