Que o poder e a riqueza não corrompem necessariamente toda a gente, que ainda há almas com integridade ética, com princípios e valores resistentes às tentações e corrupções, podemos constatar com o comportamento dum bilionário sueco que tem doado muito da sua fortuna, nascida do negócio do imobiliário. para projectos e actos de ajuda ao povo palestiniano, à Palestina sã e livre.
Com efeito, como noticiou a revista financeira sueca Avarsvarden, o famoso bilionário sueco do sector imobiliário Roger Akelius (nascido a 16 Abril de 1945) anunciou que iria vender vender mais uns milhões das suas ações na Castelium, um dos seus maiores investimentos, para financiar de novo projetos humanitários e de desenvolvimento em Gaza.

Roger Akelius, muito conhecido e admirado pelas suas iniciativas filantrópicas pouco vulgares ou, no caso, dados os preconceitos anti-palestinianos, ousadas, disse que o produto da venda será inteiramente dedicado a projetos de desenvolvimento para os palestinianos, tendo em conta o que descreveu como a «deterioração da situação humanitária nos territórios palestinianos».
Mais forte foi afirmação que fez em seguida na recente entrevista:« Os israelitas não agem como o povo eleito de Deus, mas como servos de Satanás», o que lhe valeu logo por parte de jornalistas e sionistas mais ameaçadores a hipócrita acusação de antissemitismo, pois judeus e palestinianos são ambos semitas, e como se o genocídio violentíssimo e crudelíssimo que estão a cometer não fosse de Satan, etimologicamente, de adversários de Deus e do Bem.
Já vem de longe porém a sanha contra Akelius pois desde 2014, algumas semanas após a terceira guerra de Israel contra a Faixa
de Gaza, durante a qual mais de 2000 pessoas foram mortas, segundo a Nacões Unidas, começara a fazer doações à população da Faixa de Gaza. E recentemente entrevistado pelo jornal Dagens ETC atreveu-se a dizer que o Hamas deveria ser descrito como um grupo de «combatentes da liberdade», no fundo tentando defender a Palestina.
Quando ele
investiu 100 milhões de coroas no projeto da SOS Villages d'Enfants,
que visava construir um bairro para crianças na cidade de Rafah, em Gaza, tal projecto tornou-se uma «aldeia infantil», um local que incluía várias casas para cerca de cem órfãos, escritórios e apoio a famílias
vulneráveis.
«Pensei nas crianças pequenas. Crianças de
cinco anos cujos pais foram assassinados. É um trauma enorme para uma
criança de cinco anos não ter um adulto a quem recorrer».
Hoje porém, em Julho de 2025, todo o bairro está em ruínas depois de ter sido bombardeado pelo exército israelita ao serviço do sionismo.

Quando
soube que tinha sido destruído, Roger Akelius não desanimou e disse: «Vamos construir novos
orfanatos. Disponibilizar-se-ão pelo menos mais 100 milhões de dólares. Talvez seja bombardeado
novamente, mas, enquanto isso, algumas crianças terão uma vida mais suportável».
E assim em junho de 2025, a sua Fundação Akelius entregou já 55 milhões de dólares à UNICEF em Gaza e na Cisjordânia.»
Fonte: Al-Manar. french.almanar.com.lb/3339041
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