O coração, órgão físico e subtil, é um centro muito importante na vida de cada um de nós, e sabermos senti-lo quanto ao que ele sente, ou mesmo vê, é uma tarefa valiosa de se trabalhar numa direção, ou na intencionalidade, de auto-conhecimento, de aperfeiçoamento, de discernimento ambiental, de religação espiritual.
Um ensinamento que os seres na demanda afirmam é o coração ser como um espelho e nele se poderem reflectir e reagir não só as impressões quotidianas como o que mais desejamos e amamos ou mesmo algo dos aspectos dos mundos espirituais e dos atributos da Divindade.
Um ensinamento que os seres na demanda afirmam é o coração ser como um espelho e nele se poderem reflectir e reagir não só as impressões quotidianas como o que mais desejamos e amamos ou mesmo algo dos aspectos dos mundos espirituais e dos atributos da Divindade.
Pode-se vê-lo como uma porta ou janela no peito, por ela se tendo acesso aos mundos subtis e espirituais e aos seus seres, ao mesmo tempo que de tais planos energias nos penetram e seres nos alcançam, embora em geral de modos subtis, fugazes, longínquos,
A existência do coração espiritual, com uma configuração
belíssima de raios, fios e circuitos de energias, ondas e partículas é de se lembrar pois volta e meia tal visão beatifica as
meditações, orações e comunhões dos seres que não se deixam alienar, amilhazar e infrahumanizar pela comunicação social avençada às forças anti-amor, anti-verdade, anti-multipolaridade.
Os seres na demanda dizem que o 3º olho da visão espiritual está muito ligado ao coração e que se não vemos espiritualmente é porque o coração subtil dos nossos desejo e amores, ou aspirações e ideais, não está bem limpo, purificado, alinhado e como muita poeira, distração, alienação se
levanta dos ações e comunicações do dia a dia, a nossa vista fica toldada,o coração semi-cerrado, tal o sol tapado por sucessivas nuvens.
É pela vida activa e relacional atenta, compassiva, criativa, abnegada, repudiando o mal e harmonizando-se com a natureza e a verdade, e pelo conhecimento interior, silêncio, devoção e adoração que vamos melhorando e intensificando o estado, estações e capacidades do coração espiritual.
Há assim tanto pessoas como práticas como paisagens, livros, pinturas e músicas que desanuviam o coração, ou intensificam as suas irradiações luminosas, que no fundo nos alinham e religam mais com ele, e que portanto nos fazem estar mais
em fluidez natural na vibração do amor ou unitiva, permitindo que a nossa
consciência receba do universal Campo unificado de energia consciência as informação que lhe são necessárias ou úteis à sua inserção e participação, por vezes em insuspeitadas sincronias, com o desenrolar do plano evolutivo da Humanidade, e com o swadharma, o nosso dever, no meio da Ordem Cósmica e Divina..
De um modo mais simples e imediato, estarmos
mais no coração significa sentirmos o coração espiritual no centro do peito irradiante como um sol, ou com a centelha do espírito, e vermos e sentirmos mais e melhor o que estamos a fazer
e como estamos no dia a dia, irradiando o calor do amor e a luz do Logos. E tal pode ser relembrado e actualizado ao juntarmos mantras ou jaculatórias, gestos e exercícios, desde o despertar e criativamente ao longo do dia dedilhados. Os sons da guitarra ou harpa do coração podem ser tão subtis quão divinos, ora instrumentais ora vocálicos, e a música exterior que oiçamos deve remeter-nos nas nossas meditações para a audição e a pronúncia com o coração das sonoridades mantricas harmonizadoras e iluminadoras.
Saibamos viver com optimismo escatológico, como recomendava Daria Duguina, os sucessivos novos dias, estações, anos, com o fogo do amor e da inteligência divina irradiando harmoniosa e corajosamente do nosso coração...
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