Por vezes, quando saímos de uma visita tardia a uma casa de uma senhora amiga, que vive só, com a sua horta e terrenos, as devoções religiosas, o cão alegre e as galinhas poedeiras, a cidreira e o poejo, a lareira e a vasta casa, outrora cheia de gente e agora de cortes abandonada, não podemos deixar, vendo o crepúsculo que nos cobre com a sua inexorabilidade diária na natureza e individualmente, esta mais sentida quando o tempo da peregrinação na terra se vai pondo ou apenas nos dias mais difíceis ou cansativos, de sentir respeito, admiração e sacralidade pelo que tais momentos de transição nos mostram iniciaticamente até de morte e ressurreição, e nos falam ou sopram da fragilidade, da subtileza e do indizível que nos rodeia, cobre e desafia.
A árvore de braços estendidos parece chamar-nos... |
Pouco se pode dizer então. Apenas sentir bem com a alma toda e ser um com o vasto horizonte cosmicizado, de tanto Amor inundado...
Visitação geresiana, da qual damos graças, registads ainda, modestamente, na gravação de telemóvel, de um minuto, que se segue....
Divino atardecer. Gracias por mostrar y trasmitir tanta poésia.
ResponderEliminarGracias por su apreciación. Si, uno momento como los niponicos hablan: icchi go icchi e, unico, divino.
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