Os hospitais, não sendo albergues para peregrinos nem hotéis para turistas, para muitos caminhantes das ásperas veredas da vida acabam por o ser. Escapando à dor ou à solidão e vivenciando a fraternidade curativa, as pessoas que se curam e não morrem neles agradecem o tempo lá passado, a experiência recolhida, as noites sofridas, a enfermagem mais querida e o desvelo do corpo e alma médico, ou mesmo as protecções do alto. Alguns ex-votos antigos celebram em cenas ingénuas o agradecimento pela miraculosa cura.
Para quem entra no Hospital de S. José, em Lisboa, a pé ou de maca, estas colunas e estátuas tão graciosas, estas cores, arvoredo e beleza, são certamente reconfortantes e auspiciosas e está-se quase pronto para tudo... |
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