terça-feira, 30 de abril de 2024

Paço dos Duques de Bragança. Imagens da visita e recepção aquando do I Congresso Internacional de Espiritualidade e Mística, Abril 2024.

 
Construído no séc. XV,  partir de 1420, pelo 8º conde de Barcelos, D. Afonso, filho ilegítimo de D. João I, tornou-se o paço do ducado de Bragança, criado em 1442 pelo infante regente  D. Pedro das Sete Partidas. Mas após a morte de D. Afonso e depois de sua mulher D. Catarina, em 1480, deixou de ser usado e entrou em ruína completa no séc. XVII e assim o que vemos é totalmente uma reconstrução ampliadíssima feita pelo Estado Novo entre 1937 e 1954. As peças foram escolhas de conservadores e decoradores.

Uma tentativa de reconstituição do que poderia ser a capela do Paço dos Duques de Bragança.
                                                 

 

 
A professora e investigadora Lina Soares, que fez uma comunicação sobre o culto de Nossa Senhora do Rosário, em especial em Setúbal.
 

Um tapete de oração persa do séc. XVI-XVII relembra a amizade luso-iraniana.


O pátio interior do Paço, sob a chuva ao anoitecer.

Intitulado quarto de D. Catarina, é uma curiosa recriação algo amadora.

A anteceder a recepção e jantar aos participantes do Congresso, dois excelentes cantores de ópera partilharam algumas das suas peças preferidas, das quais gravámos alguns momentos:  https://youtu.be/bEuG1YJvKUA
 

Uma tapeçaria do séc. XVI, certamente a peça mais valiosa, embora haja uma divisão a servir de pinacoteca, com algumas boas pinturas antigas.

A capela dos Coimbras, em Braga, do séc. XVI, com esculturas de João de Ruão e azulejos do mito do Paraíso.

          Imagens da capela de invocação de Santa Maria da Conceição, dita dos "Coimbras", pois foi fundada em 1525 pelo Dr. João de Coimbra, em Braga, junto ou dependente da igreja de S. João do Souto, com esculturas de João de Ruão e azulejos já do séc. XVIII do mito do Paraíso.
 

                                                     

                                               


                                                 

                                                        

Uma imaginativa e popular recriação de Jesus, morto, sobre o túmulo do fundador da capela, o Dr. João de Coimbra, que era provisor do Arcebispo D. Diogo de Sousa.



Um S. António muito realista, já representado com o Menino, ou crescimento do Cristo interno, a partir da leitura meditada e a oração contemplativa.

O imaginado Deus do Génesis cria Eva de um lado ou costela do adormecido Adão e assim se exprimia numa imaginário casal primordial a necessária polaridade masculina - feminina.

Adão e Eva no estado paradisíaco e o fruto proibido, sob o olhar da serpe enlaçante.

Anjo expulsa Adão e Eva do estado ou jardim paradisíaco.
Obrigados a trabalhar, a suar, a sofrer, até um dia se redimirem...

                                            

 
A capela está dedicada a Nossa Senhora da Concepção... Que saibamos conceber mais luz e amor, ou o Cristo interno!   




 

A Sé de Braga e a sua arte sacra. (Ainda não terminado)