quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Tarot, Arcano XX, o Julgamento. Significados históricos, psicológicos, religiosos, conscienciais e iniciáticos.

O arcano XX, intitulado o Julgamento, ou ainda a Ressurreição, fecha o ciclo de duas vezes 10, e podemos dizer que a Roda da Vida (arcano X) rodou plenamente e chegou a hora dum balanço, ou mesmo de uma morte e possível ressurreição espiritual. 
Assim se passa  com  os seres ao longo da vida e embora os símbolos escolhidos nas imagens do arcano XX do Tarot para representarem tal realidade pareçam ser exclusivamente cristãos, tal impressão tem de ser relativizada já que a percepção avaliadora ou julgamento e a crença ou intuição da sobrevivência anímica ou da imortalidade e, portanto, a de uma vida post mortem de acordo com o que é merecido, está presente em quase todas as religiões e tradições. 
Já os antigos egípcios, desde o III milénio a. C. consideravam que, nos mundos do Além (Duat), o primeiro acto após a morte era a "Pesagem do Coração (ib)", de acordo com a vivência maior ou menor da Verdade e Justiça, que eram os princípios ou qualidades principais da deusa alada Ma'at, que presidia a tal exame. Se o coração pesava menos ou igual à pena de avestruz da deusa da Verdade e da Ética, então a alma estava pura e podia ascender para planos mais luminosos...
                                   
A concepção do Universo ser justo, de ter uma ordem implícita, de haver uma balança ou equilíbrio a reger as vidas, as quais estão assim dentro de um vasto campo cósmico ordenado e que, além das avaliações que façamos, ou que humanamente nos façam, das nossas acções e intenções como mais ou menos justas, há além dessa ordem ainda seres espirituais, deuses ou anjos, encarregados de avaliar mais veridica e precisamente e assim dinamizar tal harmonia na peregrinação iniciática, seja apenas terrena seja já pelos vários planos de existência e do além, perpassa universalmente...
                                              
O que vinha das religiões antigas do Mediterrâneo e do Médio Oriente, e em especial  do Egipto, acabou no Cristianismo por se cristalizar nas ideias visionárias e  terrenas dos crentes e  que  se manifestaram e foram intensificadas pelos zelotas e messiânicos que redigiram o fantasioso Apocalipse, que não é de S. João, pelo evangelho segundo S. Mateus, XXV, 31, onde se descreve a vinda do Filho do Homem, passando também por alguns dos primeiros padres da Igreja, e tal vai emergir na idade Média em centenas de reproduções em pinturas e esculturas nos tímpanos das igrejas românicas e catedrais góticas e depois na iconografia do Tarot nas linhas de força que se encontram desde as primeiras versões italianas, e que tentaremos compreender numa hermenêutica espiritualizante:
Um Anjo ou Arcanjo, vindo das nuvens, em azul celestial, por vezes sob ou obedecendo às ordens da imagem-crença gerada, algo derivada do Apocalipse, de Deus Pai com uma espada e o globo nas mãos,  outras vezes substituindo-o, sopra um som, mais ou menos audível, que ressoa e ressuscita do campo terreno dos túmulos as delimitações individualizadas de almas, agora purificadas pelas águas-energias, as quais se erguem como seres nus e despertos, que oram ou dão graças. 
Nada de misterioso haveria então a indagar neste arcano XX: as almas mortas ou adormecidas são despertadas ou ressuscitadas pelo som-vibração ou apelo que vem do alto e dos Espíritos Celestiais, os quais as vão, como se vê pelo aspecto geral lavado ou luminoso dos ressuscitados, impulsionar para os mundos espirituais adequados, ou para um estado de liberdade e graça mais plena, em geral considerada de maior proximidade a Deus, nas imaginações optimistas e paradisíacas que se geraram para os crentes bons ou justos o que, tendo alguma realidade, não deixam de constituir provavelmente encaminhamentos e estadias para paraísos limitados no tempo, mais do que uma nova terra dos ressuscitados e salvos, após o julgamento final como o Apocalipse sugeriu...
                                        
Na observação  das diferentes imagens deste arcano do Tarot, nomeadamente na versão mais trabalhada e que se tornou a clássica, de Marselha, vemos uma só pessoa a sair da espécie de túmulo ou tanque de água e que as outras, também nuas, parecem estar a orar ou a pedir por essa. Observamos também  que o homem e a mulher com os cabelos soltos  erguem os braços e mãos ao peito em oração e que o ser que ressuscita está no meio deles e de costas para nós, tendo uma espécie de tonsura ou círculo espiralizado no  alto do cabelo, indicando seja a passagem seja a activação de energias subtis, seja pela vida e iniciação seja pelo chamado do anjo aureolado que sopra a trombeta com um estandarte crucífero sobre a sua cabeça e chacra de cima...
Esta intermediação de dois seres também nus permite-nos alguma especulação sobre a possibilidade de estar representada uma iniciação antiga e dentro da mesma linha do morrer é ser iniciado (entre nós literariamente proclamada e algo vivida sacrificialmente  por Antero de Quental, Joaquim de Araújo e Fernando Pessoa), nomeadamente provinda de até algum ritual  dos mistérios gregos e romanos.
                                      
O Tarot do ocultista e maçon Arthur E. Waite, dos começos do séc. XX,  neste arcano nada acrescentou em relação à iconografia normal. O padrão que vinha do começo do Renascimento italiano, com pequenas variantes, reina quase uniformente: ainda aparece nos iniciais das cortes palacianas italianas com o Pai ou Jesus julgadores, mas depois são os Anjos ou Arcanjos, ora um ora dois, e os ressuscitados são um ou mais, e tudo parecendo acontecer num evento exterior, no tal final dos tempos, tão devedor do messianismo apocalíptico. Ora se A. E. Waite nem sequer conservou o um, o iniciado, a ressuscitar, todavia, se lermos o pequeno texto de Waite escrito para a versão que orientou vemos que ele quis realçar o «maravilhamento, adoração e graças» que vários seres testemunham por terem «realizado a grande obra de transformação em resposta aos apelos do Supernal - cuja injunção é ouvida e respondida interiormente», de certo modo assim diminuindo a exterioridade e temporalidade apocalíptica da visão corrente da Ressurreição e Julgamento dos mortos, e apontando para um fenómeno anímico interior...
                                      
Poderemos considerar que visão cristã do Último Julgamento e da Ressurreição final não terá a mesma veracidade e acuidade que a cosmovisão egípcia, já que esta é individual e imediata (mal se morre), ou as da Grécia, visíveis na  metodologia maiêutica (ou parturiense) de Sócrates e ainda na psicostasis (auto-exame) dos discípulos ou adeptos pitagóricos que assim se preparavam para ascenderem aos planos luminosos. Ora o Julgamento foi entendido pelo Cristianismo e depois Islão mais como uma ressurreição de todos no final dos tempos, quando o messianicamente esperado dia do Senhor vier, em parte tendo como fontes os evangelistas Mateus (cap. 25) e Marcos (cap.13) e o Apocalipse, atribuído a S. João mas que sabemos bem, apesar da fortuna que teve, ser um texto posterior a S. João e num dos estilos imaginativo-visionários do Judaísmo, os Apocalipses...
Naturalmente surgiram as dúvidas, as hesitações e que resultavam da questão: o que estavam a fazer as almas até este momento? A descansar em paz ou semi-adormecidas, ou já com o Senhor, ou já levadas ou entradas no Céu, Purgatório ou o Inferno, como também se acreditava?
                                         
Quanto aos destinos no Além pouco se afirmou com certeza, para além de haver muitas mansões no reino dos Céus, e  que os felizes eleitos  gozariam a visão de Deus (qualquer que fosse o modo dela), enquanto outros iriam para o fogo do Inferno, eternamente, algo que alguns cristãos mais generosos e lúcidos não aceitavam, tal Orígenes. Há promessas no Novo Testamento, talvez interpoladas, que garantem um juro elevado de recompensa pelos actos e sacrifícios  praticados na Terra, em especial para os que renunciaram a tudo para seguir Jesus Cristo. Serão mais as Epístolas dos apóstolos e o Apocalipse a fornecerem as sugestões da operação da lei do karma (ou causalidade) no além, e de modos imaginativos curiosos, nomeadamente com a mítica Jerusalém celestial. Na mesma linha virão de certo modo as visões islâmicas do Paraíso, com as houris, jardins e prazeres. Entre nós, estas linhas ressoarão bastante na literatura religiosa e até visionária, não se pretendendo com isto negar a existência de uma geografia dos mundos subtis espirituais, mas antes provavelmente demonstrar criativamente a sua relatividade e subjectividade.
O que se poderia ter intuído, transmitido e especulado de modo diferente (e veiculado nas cartas-arcanos do Tarot, nos séc. XV e XVI) e que talvez tivesse tido outro impacto mais luminoso no desenvolvimento consciencial e arquétipa dos ocidentais?
Antes de mais pensamos que poderia-se ter valorizado o auto-julgamento individual e imediato, e descartado a aceitação ou dependência da ideia messiânica de um julgamento final de todos, a acontecer um dia na história, com o regresso nas nuvens do Juiz Divino (seja o Filho seja o Pai, e que, por exemplo, de formas limitadoras e ameaçadoras, as Testemunhas de Jeová, Mormons, Igreja do Reino de Deus e outras continuam a pregar, a cobrar e a alienar...), algo que mesmo assim o Tarot de Marselha fez em parte desaparecer com a escolha apenas do Anjo ou, mais correctamente, Arcanjo, como as quatro asas indicam, embora, como saibamos, o Anjo pode ser visto tanto como a mensagem como o mensageiro e as diferenças entre anjo e arcanjo se desvanecem frequentemente na falta de vivência verdadeira deles, embora tal acontecimento de modo geral e planetário certamente não caberia ao anjo da guarda ou simples anjo, pois senão teríamos um concerto fabuloso de biliões e biliões de anjos...
                                       
Para a interioridade, no arcano XX do Julgamento ou da Ressurreição, além das fontes escriturais, sejam elas transcrições verdadeiras, interpoladas ou fantasiosas,  o que mais importa é psicologicamente a prática da arte de saber bem avaliar-se, de sentir a voz da consciência e até de saber morrer em vida, nomeadamente no ego, para se renascer e, com essa obtenção de uma centralização no Ser essencial e  até de uma visão-realização do espírito, se estar mais seguro do viver bem e do caminhar luminoso no post-mortem.
                                          
Ora na Arte de bem morrer, a Ars moriendis, bem tratada por alguns religiosos e humanistas (entre os quais Erasmo, de quem publiquei em português o Modo de Orar a Deus), realçaremos primeiro o podermos morrer a qualquer momento (algo cada vez mais corrente no séc. XXI tal a violência a que as pessoas estão expostas em alguns países), e no seu mais alto nível ficar despidos, nus, tal como Fernando Pessoa especula no seu famoso poema Iniciação, ou seja, teremos de partir da dimensão terrena, quando chegar a hora do Anjo soprar a trombeta (ou de nós a ouvirmos...) que nos avisa ou eleva a planos de existência mais subtis. 
Em segundo lugar, devemos estar preparados ou prontos para tal evento luminoso ou  aprender a morrer em vida sabendo tanto desprender-nos do exterior como unificar-nos  psiquicamente no espírito, no Eu aberto e ligado a Deus, para conseguirmos realizar o dito grego "Morrer é ser iniciado" na dimensão subtil e espiritual, que como já dissemos entre nós tanto Antero de Quental, sobretudo na sua imortal epistolografia, como Joaquim de Araújo e Fernando Pessoa reafirmaram ou adoptaram.
                                          
A preparação iniciática que cultivarmos, numa vida justa, com desidentificação ao mero corpo-cérebro e ego, e seus instintos e hábitos, e com o alinhamento e identificação maior com o espírito imortal e a sua interacção com o Campo unificado de energia-informação, outrora denominado Alma mundi, será então a via correcta e mais profunda. 
Nela se inclui ainda, por exemplo, um exame de consciência ao fim de cada dia, por alguns de nós até escrito num caderno diário nos seus aspectos mais importante, algo que se projectou mesmo para os Anjos registadores dos nossos actos,   desenvolvidos mais pelos Islâmicos, com os dois Anjos que registam tal súmula do dia no Livro da Vida, como vemos neste desenho do séc. XIII proveniente de um artista do martirizado Iraque (a Paz Divina esteja nele...).
                                     
Esta prática de pesar o dia ou a consciência no coração, a   psicostasia, antes de adormecer foi pelos pitagóricos e neo-pitagóricos muito valorizada e perpassará também por muitos religiosos e Fiéis do Amor e está ligada com um propósito de vida luminosa, generosa e não-violenta, apresentado de diversas formas e assumido por muitos, preparando a pessoa para o adormecimento do corpo já com a mente e aura emocional reordenada.
Talvez o que tenha faltado mais no caminho da civilização cristã e europeia tenha sido a visão correcta do post-mortem e a assunção dum corpo espiritual, ou de glória, denominado Xvarnat na tradição iraniana, a ser trabalhado, talhado ou ressuscitado já na vida terrena dos cinco sentidos ou do quotidiano.
Esta sucessão de três versões modernas do arcano XX do Julgamento e Ressurreição tem algo de progressiva, pois a última versão com mulher que sai do caldeirão é, embora pioneira, a que melhor simboliza o "desejado" renascer espiritual intenso e pleno, tendo por detrás de si a Fénix, que mítica e simbolicamente renascia do fogo em que se consumia.
É uma versão que sai do padrão vulgar da fonte cristã e se assume mais espiritualmente, directamente, sem se  manter encerrada nas limitadas visões ou doutrinas do despertar, do que é ser religioso ou religar-se e o que é o post-mortem... 
Com efeito o mantra ou injunção libertadora  "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" transmitido por Jesus aos  seus discípulos não foi bem acolhido ou assumido em relação à morte e ressurreição do mestre, projectada que foi para um corpo físico imortal e erguendo-se Jesus a filho único de Deus.
E, com o decorrer do tempo, a profissionalização hierárquica sacerdotal e papal, por vezes imerecida ou injusta, a dependência dos sacramentos exteriores e de um formalismo ritualístico da Eucaristia sem se chegar muito à compreensão e vivência espiritual do que ali se evoca e invoca, acabou por criar milhões de crentes que esperam um ressuscitar qualquer no além, sem estarem a despertar mais para a sua essência espiritual, sem se tornarem espirituais, renascidos de novo em sua identidade espiritual e ligação interna à Divindade. 
                                              
          
Ó belo Anjo da Guarda, acompanha-nos e inspira-nos sempre. Que não percamos o contacto contigo. E que haja mais paz e amor no mundo! 
Certamente que até a iconografia normal cristã do arcano do Julgamento pode ser lida e interpretada de um modo mais espiritual e teremos então a ligação do nosso ser purificado, renascido e iniciado, ao Anjo, ao mundo espiritual, à Divindade, e sabemos que frequentemente é pelo Anjo que nos é dada ou intensificada tal vivência e ligação e como ela nos alegra e satisfaz...
A imagem não será então significadora de um julgamento ou juízo final, mas sim da ligação ao Anjo, ao Daimon ou Genius, que é também o Espírito, a Voz da Consciência, como tanto realçaram Pitágoras e Sócrates, Antero de Quental e Fernando Pessoa, e que é no fundo na sua desvendação um dos objectivos principais dos mistérios e iniciações, e que deveria ser uma prática diária enquanto aspiração e auscultação de uma orientação interna própria, para qualquer pessoa, realizável em momentos de auto-conhecimento meditativo.
Daí ser bom que nesta imagem última que partilhamos, do belo Anjo da Guarda, não estar a bandeira com a cruz nem um ar atroador da trompa (subtil ou final...) mas um belo Anjo, significativamente muito grande e verde, que se desvenda e atrai a si a alma que está pronta para despertar e ressuscitar, e que se foi preparando ao longo da sua vida (e das suas desilusões, dores, mortes, conversões, meditações e renascimentos constantes) e até no seu percurso do Tarot, para atingir então  a ligação e ressurreição mais plena, seja para continuar ainda na vida terrena,  seja para viver ou realizar melhor que "morrer é ser iniciado"...

                                        
Já esta versão, ainda que para alguns será eventualmente algo puritana, asséptica ou demasiado branca,  ilustra  que o despertar ou ressuscitar envolve o ser masculino e o ser feminino, separados e unidos, ou dentro de cada um, e que o despertar ou ressuscitar é para a dimensão, mundo e ser espiritual, nesta versão algo inspirada na tradição Jungiana e apresentado individuadamente, sem asas embora com a trombeta apelante do som despertante e mais androginamente, com um fundo de sucessivos planos vibratórios, que é no fundo um meio de representar (estimulantemente para quem contempla) a pluridimensionalidade e a profundidade da vida.
                                          
Esta versão moderna do Julgamento está também razoavelmente conseguida pois aponta para o caminho do meio, para o encontro de descida e subida de energias na árvore cósmica e individual, a qual se intensifica no cálice de amor que as duas polaridades em nós, ou que os dois seres harmonizados e em amor, erguem, enchem e iluminam, qual santo Graal, permitindo assim a ligação com a luz espiritual, o anjo, o espírito, o mestre, e logo a sobrevivência ressuscitada nos planos subtis e espirituais, mais ligada à Divindade.
É uma recriação moderna e boa do psicomorfismo do Julgamento ou Juízo-Ressurreição-Iniciação-Libertação, acentuando o ressuscitar no ser que tem as sua polaridades internas em amor, ou que vive a polaridade externa em amor e paz, em relação espiritual e profunda, a qual nos liberta das ignorâncias e medos, e liga ao Espírito, nosso e Santo, ao Cosmos, à Divindade.
Talvez nem precisemos de mais imagens do arcano XX, nem explicações, para compreender que "os dois tornados um", ou a personalidade e a individualidade espiritual unificadas, é um dos psicomorfismos essenciais do Tarot onde, depois de atravessarmos ou peregrinarmos pelas várias estações e arcanos, nomeadamente a Estrela, a Lua e o Sol, atingimos esta subtilização e perfeição que permite o desabrochar maior da consciência da Unidade da Vida e da comunhão com a Hagia Sophia, Santa Sabedoria, tão enaltecida pelos místicos ortodoxos gregos e russos, seja monges seja escritores tais como Berdiaev, Florensky  e Soloviev, também reconhecida ou denominada, como Filosofia Perene e Iniciática, ou mesmo Espírito Santo, rumo à carta final, a XXI, a Coroa florida ou o Mundo, mais justo, fraterno e pacífico.
"Dia 20, Arcano XX. Saiba-se avaliar bem e discernir que vontade está a seguir ou a assumir e assuma-se como ser espiritual e ligado às Fontes divinas, e lute para renascer perseverantemente..."

4 comentários:

luisa marques disse...

Obrigada não só pelo conteúdo mas também pela forma simultâneamente escorreita e rica.

Pedro Teixeira da Mota. disse...

Muitas graças, Luísa. e boas inspirações!

Maria de Fátima Silva disse...

Pedro, os valiosos textos que partilha lidos pela primeira vez ou relidos são sempre inspiradores não só para a minha vida como para a pintura! Muitas graças lhe dou, carissimi amicum

Pedro Teixeira da Mota. disse...

Graças, Fátima. Têm alguma informação artística, histórica e espiritual que pode ser apreciada por algumas pessoas mais sensíveis e artísticas, como é o seu caso, estimada Fátima. Boas inspirações!