domingo, 6 de março de 2016

Usufrua das bençãos da rainha Santa, no Museu Nacional de Arte Antiga.

Encontram-se no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa em exposição até Junho, e no 1º Domingo de cada mês poderá contemplar gratuitamente, alguns ícones provenientes de museus nacionais e europeus, que claramente transmitem uma benção ou darsham. São de duas belas exposições, a consagrada à rainha Santa de Isabel, e a dos Presépios e seus Anjos.
Eis algumas imagens, da 1ª exposição, a invocadora ou evocadora da rainha das rosas e do Espírito Santo, peregrina de Santiago e do Bem Comum, padroeira de Coimbra, onde ainda hoje o seu túmulo e mosteiros irradiam bênçãos espirituais aos que invocam esta Mestra da Tradição Espiritual Portuguesa, que tão bem soube unir a acção e a contemplação. 
De destacar a pintura da oficina de Quentim Metsys, realizada entre 1510 e 1520, proveniente do Staatliche Museum, de Berlim, com a qual abrimos este texto:
Irradiação do espírito bem poderosa... 
Nossa Senhora do Pilar, Lírio ou do Espírito santo, ou ainda do coração gruta ou tesouro divino, pessoalmente cultuada e praticada por Isabel de Aragão e de Portugal, dos caminhos de Santiago e dos franciscanos e sábio espirituais... 

Esta imagem relicário do início do séc. XIV, muito provavelmente trabalho português, em prata, e que estava no mosteiro de S. Clara-a-Nova, encontra-se no museu Machado de Castro. 
Os diálogos entre almas no Caminho, faces do mesmo Divino... 
Colar, com safiras, esmeraldas, topázio, em ouro, que terá sido usado pela Rainha Santa. Museu Machado de Castro, em Coimbra. 
Tanta luz o Espírito pode irradiar que até a fotografia afectar... 
Paz, Pureza, Fragilidade, Sintonização com a Infinita Divindade, perenemente abençoando... 
Corpo e alma, em nós e nos objectos. Mais alto, o espírito... 
Amor, doçura, os olhos na visão da Unidade Divina... 
A coroa, qual castelo ou torre de ligação ou sintonização com os mundos espirituais, os mestres, os anjos e a Divindade, 
O quadro (desfocado) pintado por Zurbaran (c. 1635) e que veio do museu do Prado, com uma rainha decidida e política, e no qual o milagre das Rosas é um episódio e não o bodo das festas permanentes do Espírito santo tal como via e queria o Agostinho da Silva. 
Relíquias que intensificavam a fé e o poder de concentração e invocação espiritual, e que todos nós devemos ter ou criar em nossas casas e seus altares e ícones ao Divino. Dedicado à Trindade, aragonês, início do séc. XIV. 
Planos sucessivos de uma Unidade, aqui sacralizante, que é mais facilmente compreendida se nos virmos mais como ondas de energia num contínuo de consciência 
Tal como anos mais tarde Jorge Ferreira de Vasconcelos no prólogo da Comédia Auleografia pôs o Momo a desejar completar a obra da criação com uma abertura no peito para que o interior das almas e corações se possa ver, assim o escultor do séc. XIII criou o Menino com a mão sobre o coração do lado esquerdo da Nossa Dona ou Senhora onde uma porta se abre. Ensinamento: cultiva a tentativa e a oração de entrares no coração espiritual e Divino... 
Imagens do video sobre a Rainha Santa: poderosamente do seu seio derramando boas energias... 
Do extâse da generosidade florida, ou partilha do que se tem e se é. 
Seja mais o espírito divino no seu dia a dia e irradie-o bem pela face e o coração, pelo menos e para o mais, Om-Ámen...

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