sábado, 29 de agosto de 2015

José Bruno Carreiro. "Antero de Quental. Subsídios para a sua biografia"

José Bruno Carreiro. Antero de Quental. Subsídios para a sua biografia. Vols. I e II. Instituto Cultural de Ponta Delgada. 1948. 
Eis um exemplar com a dedicatória autógrafa do autor (1880-1957, um destacado lutador por uma maior  autonomia dos Açores), e ainda dois recortes de jornais da época a propósito do aparecimento desta obra fundamental, um deles de Bourbon e Meneses, amigo de Fernando Pessoa, que como sabemos teve em grande conta Antero.
Esta obra foi recentemente reeditada, por continuar a ser a fundamental, embora a Ana Maria Almeida Martins tenha vindo a suceder-lhe como a melhor especialista ou amiga de Antero, responsabilizando-se por inúmeros estudos, descobertas e livros complementares, destacando-se a publicação de todas as suas cartas conhecidas.
Reproduzem-se algumas páginas sobre as Tendências gerais da Filosofia na segunda metade do século XIX, o testamento filosófico-espiritual de Antero e, para o prosseguirmos e dele nos inspirarmos, surge uma pena avermelhada sob o signo da Esperança.
A biografia mais autorizada, embora hoje bem complementada ou culminada pelos trabalhos da Ana Almeida Martins.
A dedicatória de Bruno Carreira a Eloy do Amaral.
1ª parte do artigo de Bourbon e Menezes
2ª parte do artigo de Bourbon e Menezes
Outro artigo do Diário de Notícias, e as casas de infância de Antero
A obra chave que nos ficou da sua demanda filosófica, os comentários de Bruno Carreiro...


Nosso Antero, um dos vates de Portugal... E a pena do Amor, da Verdade e da Justiça clamando por continuadores

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

O sebo Aurora em Porto Alegre e as suas luzes e livros

Patrícia, de mãos ao alto dando graças à Divindade, seu Jorge, oitenta e muito anos de leituras ocultistas e Vanessa, a esperança do mundo, acolhem-nos no sebo Aurora, em Porto Alegre, onde desde 1956 se pode encontrar qualquer (ou muita...) obra ou autor boas ou esgotadas...
Dispostos por assuntos, em grande parte já no motor de busca brasileiro "Estante Virtual", pode estar certo  que vai encontrar alguns livros com valore por vezes  as vivências únicas daquele ser que de outro modo nunca ouviria falar dele e quem sabe até gostar, aprender ou mesmo dialogar...
Patrícia e Vanessa a abençoarem o autor e a obra "Da Alma ao Espírito". São elas, por contrato de coração, as representantes legais da sua distribuição, no imenso Brasil..
No Brasil confluem tantos povos e tradições que a cada momento podemos ver surgir musas e timoneiras a inspirarem-nos e a judarem a passarmos para a outra margem da vida, aquela que todos desejamos...
Gate, gate, paramgate, parasangate, bodhi sva, dizem os budistas de tal passagem ou realização iluminativa
Patrícia é uma dessas timoneiras, bem aberta aos mundos sespirituais e capaz de transmitir suas inspirações ou eflúvios..
Todos desejámos saber um pouco mais dos segredos da existência, embora quem prometa nem sempre cumpra assim tanto, sobretudo na classe política mas também nos que intensificam demasiado os títulos, as certezas, os convencimentos, os seus grupos ou egrégoras, ou ainda profecias... 

Cada livro é um canal que nos liga a tantos seres, energias, dimensões e coisas que pegar num deles e adentrar-nos é sempre uma aventura única, tão desejada por ele e ao mesmo tempo pela Alma do Mundo, Santa Sophia, o Arcanjo da Humanidade, Daena...
Certamente que há tantos enigmas no passado que mesmo o melhor dos Fiéis do Amor dificilmente está plenamente inundado de Conhecimento e da Luz  da Verdade... Mas escolher alguns grandes autores ou autoras, aprofundar ou recrear as suas obras e estabelecer uma relação de amizade, fidelidade e amor é muito bom e poderá dar até frutos valiosos no além...
A constítuição subtil do ser humano, as suas linhas e centros de força, a sua maior ou menor claridade e harmonia podem ser trabalhados pela leitura e a poesia, a palavra e o som e por isso a Biblioterapia, título aliás de um capítulos do meu livro "Da Alma ao Espírito" é verdadeiramente uma arte terapéutica e iluminativa muito valiosa, abrindo-nos portas para níveis e dimensões insuspeitados
Milhares de livros e autores desejosos de serem acariciados e lidos, anotados e aprofundados, encaminham-nos por veredas e estantes, livrarias e bibliotecas e então a porta do fundo e o outro lado do espelho abrem-se mais um pouco e a Luz clarifica-nos, e o génio, musa ou anjo inspira-nos...
Na subida à montanhas nos seus vários níveis, desde o Om do aqui e agora à caminhada e peregrinação   
Para encontrarmos até os seus espíritos da Natureza ou devas...
Ora duendes ora poderosos Anjos, grande bençãos, que por vezes os livros nos trazem em imagens de clarividentes..
Mas, claro, o ideal é mesmo comungarmos mais com os seres numa Natureza harmoniosa e amada...
E fazermos a purificação shintoista com as águas de uma cascata, ou diaraimante nos nossos chuveiros, tão fundamentais para nos purificarmos e harmonizarmos e por vezes até recebermos as inspirações adequadas...
Sorores, Musas, Santas e suas inspirações e presenças subtis
Almas que caminham com os olhos no cimo da montanha, deles próprios e do Cosmos, a Divindade, tanto transcendente como imanente... Dois seres que se amam no caminho, ou um grupo e povo em que o Logos do SAmor-Sabedoria guia
A Vanessa, uma alma e artista de design muito luminosa. a recomendar a leitura "Da Alma ao Espírito",
pois ficaram em consignação nove exemplares no Aurora
Um misterioso coração gravado por um pequeno insecto é uma das preciosidades da livraria antiquária ou sebo Aurora e da Patrícia e da Vanessa e que fizeram questão de me mostrar para que veja bem até onde chega o poder do Coração e do Amor pois até os mais pequenos seres inspira, quanto mais a nós...
Uma pedra simples e um anel de amor e as linhas da mão esculpidas pelo nosso ardor,
mãos que escrevem, mãos que lêem...

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Os Anjos do Hospital de S. José em Lisboa velam, curam, iluminam...

    
Os hospitais, não sendo albergues para peregrinos nem hotéis para turistas, para muitos caminhantes das ásperas veredas da vida acabam por o ser. Escapando à dor ou à solidão e vivenciando a fraternidade curativa, as pessoas que se curam e não morrem neles agradecem o tempo lá passado, a experiência recolhida, as noites sofridas, a enfermagem mais querida e o desvelo do corpo e alma médico, ou mesmo as protecções do alto. Alguns ex-votos antigos celebram em cenas ingénuas o agradecimento pela miraculosa cura.
Para quem entra no Hospital de S. José, em Lisboa, a pé ou de maca, estas colunas e estátuas tão graciosas, estas cores, arvoredo e beleza, são certamente reconfortantes e auspiciosas e está-se quase pronto para tudo...
Encimando a coluna masculina e a feminina duas figuras angélicas apontam para a linha do centro, axial, com o brasão ou peito da alma e de Portugal sobrepujado pela coroa divina, e isto simboliza que devemos aspirar à Luz divina, harmonizar as dualidades ou opostos, por vezes unindo-os ou unificando-os mesmo no chakra ou na coroa aberta ao espírito, ao Divino. 
Este Anjo, ou simplesmente um ser purificado, virtuoso ou angelizado, mostra-nos que o sofrimento deve tender sempre para tal estado consciencial mais elevado, porque quando ele é suportado ou mesmo vencido, a nossa alma espiritual emerge mais purificada ou desprendida do corpo físico sofrido e amadurecido...
Passadas as duas colunas do átrio aproximamo-nos do santuário (fechado), com as colunas espiraladas lembrando-nos dos movimentos ascensionais das energias internas e que o Divino é no mais íntimo e no maior ardor ou maior quietude que se manifesta, e que é preciso passar para além da dor para chegar ao Amor!
Os anjos e os mundo subtis estão presentes nos hospitais ainda que a nossa visão esteja muito desfocada ou até desviada deles. Quem tem de ficar deitado ou recolhido mais tempo, pode e deve aproveitar para cultivar a visão interior, no chamado terceiro olho, onde se podem receber e ver realidades, seres e energias subtis ou espirituais muito harmonizadoras, curativas e clarificadoras... 
Estes anjos mais pequenos podem ser interpretados como a  modéstia e humildade adequada e necessária para o contacto com o Anjo. Podem também indicar que os nossos desejos ou cupidos são virados para dentro e para o mundo espiritual para nos curarmos, harmonizarmos.
Os pequenos actos de amor, de caridade, de diálogo e ajuda ao próximo, por mais pequenos que sejam, tornam-nos mais dignos de recebermos as bênçãos angélicas, a luz do Alto, e deste modo ao guiarmos podermos merecer ser guiados.
Em analogia com o que mestre Jesus disse, «se o teu olho for simples, o teu corpo será luminoso», neste painel de azulejos a criança inocente conduz o idoso já cego dos seus dias, enquanto os olhos dos Anjos mostram que o ego e o orgulho, a ignorância e ambição, são os grandes inimigos do caminho "da alma para o espírito", titulo aliás do meu último livro de ensaios, concluindo os 33 capítulos com um consagrado ou acerca dos Anjos.
Num recanto, Anjos algo desfocados na fotografia, mas abrindo sugestões que as confluências de palavras e cores, sons e formas geométricas, orações e cantos desvendam estados superiores de consciência ou proporcionam o diálogo ou visão com o Anjo. Ou que mesmo à pressa, num canto da jornada desgastante de quem trabalha ou sofre no Hospital, o Anjo é sentido na enfermeira ou médico, ou mesmo no gentil pessoal que apoia ou atende. Ou então no coração nosso ou do outro...
No alto das colunas e das noites,  das dores e da solidão, o Anjo contempla-nos calmo e acalmando. Se meditarmos nele e na Divindade, se dialogarmos, orarmos e aspiramos. ele pode descer da sombra e vindo pelas costas ou pela frente iluminar-nos, entusiasmar-nos,...
E aparecer sorridente à Luz, assim passando a estar e a ser mais em nós...

Diz-se que o espírito de Sousa Martins apela ao voto de mudança...

Diz-se que o espírito do Sousa Martins tem afirmado repetidamente que é tempo de Portugal sair da Assembleia da Morgue...
Que tanta gente nova ou válida esteja a ser sepultada ou afastada é um atentado à Grande Alma Portuguesa
A proposta é sair do Centralão e regressar à comunhão com a  Natureza e a Divindade, a fraternidade e o amor-sabedoria
Um pato, quem sabe visionário, foca-se no eixo do seu mundo
E a seu modo torna-se um transmissor da Luz
O enraizamento  e a abertura e subida à Luz é o Caminho da Natureza e da Humanidade, pelo trabalho e a meditação, a solidariedade e a comunhão...
Algumas devotas do santo garantem que ele ouve as orações com fé, que trabalha com outros guias, santos e mestres pelo bem dos portugueses e da Mátria....
E no azul do céu, aquele que era um descrente é hoje um mediador, mãos que curam os que sofrem, vozes e sons inspiradores, toques subtis, estados de amor no coração acontecem por ele e pelos outros...
E às almas receptivas, ele com Santo Antero e António, e outros vates de Portugal pedem que  recusem uma Assembleia de Morgue e exijam uma representação digna de Portugal supra-partidária, ou pelo menos fora do já tão incapaz Centralão
Ligando a terra e o céu a Tradição Espiritual de Portugal apela a um voto nas Legislativas e na Presidenciais que seja o fim das negociatas e desvios, compadrios e má gestão e o começo de um renascimento de Portugal....
Assim diz Sousa Martins, a 27/8/2015, no jardim dos Mártires da Pátria, que se quer ressuscitada, desde a Língua à Justiça, da Verdade à Unidade...

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Livro do Sossego Clarificante, 4. Do amadurecimento da alma, da memória e do amor.

Santa Cruz do Sul
É possível que com o decorrer do tempo subamos no interior da nossa sabedoria e alma e tenhamos acesso a níveis da verdade mais depurados e perfeitos, ou mesmo que o fogo do Amor Sabedoria bem acesso em nós queime o que não interessa e gere, atraia ou destile as melhores partículas e vibrações, imagens e ideias, sentimentos e palavras que transmitimos então, ainda que por nexos e ordens bem subtis...
Pode ser também que vamos adquirindo um olhar interno com mais discernimento e profundidade, que rapidamente determina o que é essencial, ou o mais adequado a cada momento, em termos de acções e de pensamentos ou ainda de imagens, palavras e sentimentos seleccionados ou desencadeados.
O mistério do amadurecimento dos seres e das suas forças anímicas e expressões é grande, mas pouca atenção se presta às germinações e destilações interiores na matéria prima da nossa memória, ela própria um enigma quanto à sua localização e organização, neuronal e espiritual, e também quanto à sua melhor dinamização criativa, transformadora e dialogante.
Por cima de tudo isto paira o mistério da consciência e da memória que levaremos connosco quando deixarmos o corpo e o cérebro à hora da morte. 
Lembro-me, a propósito, de que esta noite tive um sonho bastante forte, com boa sensação do corpo espiritual, vendo-o deitado como se ele constituísse uma matriz dentro de um território, com múltiplos canais e linhas de ligação.
Também estivera nesse dia a ler passagens do meu último livro Da Alma ao Espírito"e a dialogar com o Abel Campos de Oliveira, um familiar que, com 94 anos bem experientes, conserva um discurso muito coerente e sábio, tendo mesmo alvitrado como a memória dos acontecimentos e impressões é dividida no seus aspectos essenciais e organizada interiormente por essas afinidades.
Assim toda a vida é o crescimento de assimilações e germinações interiores e uma abertura às harmonias que nos entrelaçam em insuspeitadas fraternidades e comunhões que a qualquer momento se podem desvelar em claridades, sincronias e epifanias maravilhosas.
Certas vezes sinto que o meu ser tem que estar sempre em amor, sempre a irradiar o fogo do Amor, da Unidade, da Luz, da Compreensão ou Logos e que não podemos ficar dependentes de nada nem ninguém para estar neste estado, e assim, no meio da cozinha ou da casa de banho, a escrever ou a andar, sou invadido por um estado e lembrança do Amor em si, para a Divindade ou para alguém, e envio-o ou comungo com tal pessoa viva ou que já partiu para os planos mais subtis da manifestação...
Sabemos pouco dos ritmos e impulsos do coração nos seus aspecto comungantes, seja com o coração primordial e Divino seja com os de outras individualidades ou centelhas luminosas, em invisíveis e subtis ligações...
Uma amnésia grande separa-nos Dele, e de tais centelhas e seus canais e falas, e os sucessivos muros feitos de barulhos e preocupações da nossa vida mundana acabam por nos separar deste Oceano de ondas e centelhas amorosas em que temos o nosso ser mais profundo e para o qual devemos despertar mais...
Sejamos pois mais o espírito divino em comunhão atenta e amorosa com a Natureza, os seres, tudo...
Epifanias