domingo, 2 de novembro de 2014

Sri Tathata, um mestre indiano, em Portugal, XI-2014. Ensinamentos e biografia.

                         Sri Tathata, um yogui e mestre indiano autêntico em Portugal.
 Partilha dos ensinamentos dia 5, às 20:00 na R. Castilho, nº14, Lisboa. Entrada livre.   Rão Kyão graciosamente abrirá esta satsanga, ou reunião em torno de Verdade...
No dia 6, pela manhã, iniciação para quem estiver interessado...
                                                     
   Sri Tathata, nascido há 74 anos em Kerala no sul da Índia, começou cedo a sua demanda, através de asceses e práticas espirituais realizadas em diferentes templos e locais sagrados da Índia, o que lhe permitiu recuperar a sua consciência espiritual e tornar-se um instrumento mais perfeito do Dharma, o Bem Comum, a Vontade Divina....
Para ele a libertação não é o objectivo último, pois libertar-nos das dependências e identificações é apenas o começo de uma Vida Divina, a qual deve chegar e impregnar o nosso corpo e células e a própria Terra.
É o alinhamento da nossa vontade individual com a Divina, ou com o Dharma, a missão essencial que temos nesta vida.
“O Dharma é a grande força que impulsiona a evolução ascendente da vida e do Universo”, mas como há muita obscuridade no estado presente da Humanidade e da Terra são necessários a bênção da Mãe Divina, da Shakti, da Energia Primordial e Universal, e o Amor e Conhecimento que os Mestres partilham no mais alto grau possível e que chegam a, e tocam, todos os seres, desde os humanos e angélicos até aos elementais das plantas e das Terra.
Donde o interesse de Sri Tathata em contactar com comunidades rurais e praticantes da agricultura biológica...
E daí também a realização de grandes rituais de fogo (mahayajna) na Índia, em 1999, 2002, 2009 e 2104, com a intenção de se harmonizarem as manifestações das forças da Natureza, melhorando e intensificando o campo psico-geomórfico da Terra e proporcionando a elevação da consciência humana....
                                           
 Foi em 21 de Janeiro de 1991, em Sarnat, alto lugar do Budismo (onde Gautama o Budha poz a roda do Dharma a rodar, com a sua primeira pregação), que Sri Tathata recebeu o seu nome e pouco depois os Dharma Sutras, os textos que incorporam os ensinamentos apropriados para o desabrochamento do Dharma nos dias de hoje.
Oiçamos-lo: «Estava de olhos fechados antes da grande revelação dos Dharma Sutras. Foi então que ouvi uma música provinda dos planos subtis flutuar no ar e aproximar-se de mim. Três sílabas, Ta, Thâ, Ta, penetravam em mim e depois a frase: «Oh Tathata, tu és Tathata, tu és Tathata, tu és Tathata» começou a ressoar no meu mental profundo.
Eu sentia essas ondas sonoras que rodavam à volta da minha cabeça. Ouvi então uma voz interior dizer-me: «Adopta o nome de Tathâta e proclama o Dharma com esse nome!»
Foi assim que o nome de Tathâta me foi dado.
Elevei então a minha consciência até atingir um plano transcendental apropriado a receber o Dharma e a anunciá-lo. Foi a partir [e só] desse plano que foram proclamados os Dharma Sutras, pois o Tempo aconselhava-me a agir assim pois naquela altura as condições do plano na Terra não eram as mais propícias...»
Estes Dharma Sutras foram recentemente publicados em livro traduzido e certamente que Sri Tathata os partilhará....
«Como já contei, proclamei os Dharma Sutras sob o nome de Tathâta, que me foi dado pelo Tempo. Mas na altura, não sabia exactamente o significado. Para dizer a verdade, nem sequer ouvira pronunciar tal palavra. Mas se não a ouvira, já a essência dela me era bem familiar. o termo tathâta designa «o que é real», referindo-se ao mesmo tempo à realidade do Universo e à Realidade e Verdade que se encontra para além do mundo manifestado.
Faz assim alusão a um estado de ser no qual estes dois aspectos se interligam. A consciência humana deve atingir estes dois estado: primeiro, tat-padam, depois tathâta-padam...
Tad-padam é atingido quando a alma individual pode retornar à Fonte em plena consciência. Depois, quando esta consciência evolui posteriormente até se identificar com o Universo inteiro, até tornar-se o Universo, ela entra na dimensão suprema de tathâta-padam. Todas as alma têm o direito de chegarem a estes estado e a história da minha incarnação actual é a prova e é nisso que a minha própria vida é uma mensagem para o mundo: se eu consegui atingir este resultado tendo incarnado como ser humano, toda a a humanidade o pode atingir! E cada ser está no caminho para esta realização» Dharma Yanam, Le Vaisseau du Dharma, o Veículo do Dharma....
                                                              
Face à situação bastante problemática de muitas pessoas e regiões, Sri Tathata acredita que a mudança começa no plano individual, nomeadamente pelo respeito das leis da Natureza e pela orientação da vida por um objectivo superior, ou seja, pela abertura aos desígnios Divinos que vamos compreendendo pelo conhecimento e assimilando pelo modo de vida e as práticas espirituais...
Quando um grupo de pessoas se transforma e se eleva de vibração isso vai tocar um número maior de pessoas e as emanações resultantes impulsionam a transição colectiva e mundial.
Para isto servem também as meditações e orações, individuais e colectivas, pela paz e a harmonia nas pessoas, nos cinco elementos e no mundo, pois tal realidade ou frequência vibratória existe já nos mundos espirituais e trata-se de religar o que está em cima com o que está em baixo para fazer o milagre do Um.....
Segundo Sri Tathata estamos num desses momentos de sandhya, de transição e elevação pelo amor e a sabedoria (ou energia e conhecimento) do nível vibratório e consciencial da Humanidade e do Mundo, desde as células e almas humanas até aos elementos e espíritos da Natureza....                                                         
   Perguntando alguém a Sri Tathata se a espiritualidade é ou não é uma religião, ele respondeu com estas palavras:
"Sim, há uma diferença entre religião e espiritualidade. O ensinamento do Dharma pelos Rishis - os místicos videntes da Índia - não era uma religião. Dharma é outra palavra para qualificar a “Realidade Última”.
Neste sentido, o ensinamento dos Rishis era universal. As religiões, coloridas por uma cultura, servem como intermediárias entre os seres e a Realidade última. Mas o Dharma transcende todas as limitações, culturas, religiões e abre uma consciência Divina infinita. O Dharma está para além de todas as categorias e dirige-se a toda a Humanidade. Um muçulmano, um judeu ou um cristão pode seguir o caminho do Dharma sem negar a sua religião. A evolução da consciência passa através desta prática universal do Dharma.
Quando se pratica ou vive o Dharma, temos acesso aos níveis mais elevados da consciência. O Dharma é um canto escrito para todos. Não há um Dharma indiano ou francês! A Realidade última deve ser pensada como um todo. A este nível de consciência todas as distinções de cultura ou filiação religiosa desaparecem. O Dharma é Um. A Realidade última é Uma. A Verdade é Uma. A Felicidade última é Uma."                                                  
Sri Tathata, de acordo com a visão Indiana dos Yugas ou ciclos do tempo, considera que um deles acontece de 5.000 em 5.000 anos, altura em que o Universo e os seus seres entram num estado transicional, no qual podem ser "propulsionados para um nível mais elevado", havendo contudo que contar com a agitação e confusão que se instalam então e nas quais as mentes e pessoas se deixam frequentemente prender por hábitos, automatismos e desilusões.
Os mestres têm então a função de estabelecer o Dharma, de reactivarem o seu ritmo que jaz no coração de cada ser e do núcleo central da própria Terra.
É nesse sentido que eles partilham a sua presença e ensinamentos e iniciam numa prática espiritual interior os que aspiram verdadeiramente a avançar mais na Luz e na Verdade, no Dharma, isto é, numa vida mais luminosa, rítmica, feliz e harmoniosa no Universo e na Divindade....
A já próxima vinda de Sri Tathâta a Portugal será então uma boa ocasião de relançamento do Dharma em nós e em Portugal....                                                     
Dos aspectos mais instrutivos da biografia de Sri Tathata são as suas peregrinações e  ensinamentos, dos quais destacamos seja o intensificar de locais e seres algo adormecidos ou obscurecidos seja os encontros com almas desincarnadas que precisavam das energias luminosas que as ajudassem a ganhar forças para se elevarem ou para poderem incarnar de novo.
Mesmo os seres subtis das árvores e plantas surgiram ao olhar interno de Sri Tathata suplicando bênçãos divinas.
As orações de Sri Tathata e do seu grupo eram suficientes para fazer descer mais raios divinos, os quais eram intensificados seja pela chamas do fogo sagrado seja pelo derramar ritual de água, do seu kamandalu (vaso) ou ainda da mão, sobre o local e a terra...
Assim, por onde Sri Tathta e os seus passavam, dialogavam e meditavam havia claras mudanças nas vidas das pessoas, que ficavam mais sintonizadas com o Dharma, com a Divindade.
É este despertar das pessoas e da Humanidade para o Dharma que se está a verificar crescentemente e que sri Tathata está a impulsionar com as peregrinações, os ensinamentos, as orações e os rituais de fogo (yajna), que ele aprendeu com um acharya ou instrutor bramane.
A vinda de Sri Tathata a Portugal, ponta extrema da Europa e de onde esta se uniu mais com a Índia desde a viagem de Vasco da Gama em 1498, será certamente auspicioso para os seres humanos e subtis desta terra e para uma claridade maior do Dharma e da Divindade em Portugal...
Apareça e divulgue....
Veja facebook evento: Sri Tathata em Portugal, ou tm 918222175, da Ema Blanc, a co-organizadora do evento...
Aum Tat Sat
                                                      

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